sábado, 30 de agosto de 2008

Retrato falado

Em Roma, no arquivo do Duque de Cesadini, foi encontrada uma carta de Públio Lêntulus, Procônsul da Galiléia, dirigida ao Imperador Romano, Tibério Cézar, em virtude deste ter interpelado ao Senado Romano acerca do Cristo, de quem tanto falavam.
Eis a carta que é um retrato fiel de Jesus.

“Existindo nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado profeta da verdade e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado; em verdade ó Cézar, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus; ressuscita os mortos, cura os enfermos, em uma só palavra: é um Homem de justa estatura e é muito belo no aspecto. Há tanta majestade no rosto, que aqueles que o vêem são forçados a amá-lo ou temê-lo. Tem os cabelos da cor da amêndoa bem madura, distendidos até as orelhas e das orelhas até as espáduas, são da cor da terra porém mais reluzentes. Tem no meio da sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso dos Nazarenos; o seu é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face de uma cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separadas pelo meio, seu olhar é muito aspecioso e grave; tem os olhos graciosos e claros; o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios de sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza faz chorar; faz-se amar e é alegre com gravidade. Diz-se que nunca o viu rir, mas, antes chorar. Tem os braços e as mãos muito belos; na palestra contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele alguém se aproxima, verifica que é muito modesto na presença e na pessoa.
É o mais belo Homem que se possa imaginar, muito semelhante à sua Mãe, a qual é de uma rara beleza, não tendo jamais visto, por estas partes, uma donzela tão bela...
De letras, faz-se admirar de toda cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com Ele, tremem e admiram. Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus não se ouviram, jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus: Muitos Judeus o têm como Divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a Lei de sua majestade.
Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele tem praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém a tua obediência estou prontíssimo - aquilo que Tua majestade ordenar será cumprido.
Vale da Majestade Tua fidelíssimo e obrigadíssimo.
L’indizione setima, luna seconda”.
Públio Lêntulus.

sozinho?

no centro do monsma!

Eu explico


On peut diviser les matières contenues dans les Évangiles en cinq parties: Les actes ordinaires de la vie du Christ, les miracles, les prédictions, les paroles qui ont servi à l'établissement des dogmes de l'Église et l'enseignement moral. Si les quatre premières parties ont été l'objet de controverses, la dernière est demeurée inattaquable. Devant ce code divin, l'incrédulité elle-même s'incline.

Aí que está o ponto: "Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva". Curvamos para um código ainda inacessível e ao mesmo tempo sabido por todos. Faz-se então a credulidade no vazio absoluto? -Porque até o nada é cheio de vazio. Um copo meio cheio (o resto você já sabe). Chamo a isto de monsma! (uma utópica crença no nada absoluto em que faz curvar a incredulidade.)